domingo, 19 de maio de 2013

Galo campeão Mineiro 2013.

  Ronaldinho Gaúcho comemora o gol do Galo, o gol do título (Foto: Yuri Edmundo / Agência Estado)
Como era de se esperar, o Cruzeiro iniciou o clássico pressionando muito em busca de um gol no começo da partida. Com quatro minutos, a equipe de Marcelo Oliveira já tinha cobrado dois escanteios. O time atleticano, por sua vez, iniciou a partida mais retraído, tentando contra-atacar. Aos 9 min, Borges chutou, com perigo, e Victor fez boa defesa. No lance seguinte, o Atlético-MG chegou com perigo, com Diego Tardelli servindo a Bernard, que, no entanto, chutou fraco e torto, mandando a bola para fora.
No ritmo dos cânticos e gritos dos cruzeirenses, a equipe mandante tentava acelerar o jogo, enquanto o Atlético-MG optava por acalmar a partida, sem muita correria. O Cruzeiro, que tinha mais posse de bola, se fazia presente no campo ofensivo, criando mais oportunidades de gol e procurando finalizar de longa distância. Aos 16 min, Gilberto Silva fez pênalti sobre Dagoberto, que foi convertido pelo próprio atacante, colocando o goleiro para um lado e a bola no outro.
Após o gol do Cruzeiro, o Atlético-MG saiu um pouco mais para o jogo, que ficou bem aberto, com os dois times criando chances. Aos 29 min, Diego Tardelli colocou a bola nas redes celestes, mas o lance não valeu, porque o camisa 9 alvinegro estava impedido. Os dois goleiros trabalhavam bem, sempre que exigidos. Aos 32 min, o árbitro Leandro Vuaden marcou pênalti de Richarlyson em cima de Borges, que foi novamente cobrado e convertido por Dagoberto, enlouquecendo o torcedor cruzeirense.
E a etapa inicial terminou com vitória parcial do Cruzeiro, por 2 a 0, um gol a menos do que necessita a equipe celeste para ser campeã. Nosso objetivo é tirar a diferença e ainda precisamos de mais um gol. Mas estamos vivos, afirmou Dagoberto, autor dos dois gols celestes, que comemorou o primeiro tento fazendo um coração com a mão, homenageando a família, presente ao Mineirão. Pelo lado atleticano, Diego Tardelli disse que o time tentou segurar a pressão e lamentou os dois gols em cobranças de pênaltis. “Precisamos encaixar um ataque”, resumiu o meia-atacante atleticano.
Os dois times voltaram com as mesmas formações para o segundo tempo. Ao contrário da etapa anterior, o Atlético-MG tentava tomar a iniciativa do jogo, em busca de um gol, que pudesse lhe dar maior tranquilidade. A equipe atleticana criou boas oportunidades, ora defendidas pelo goleiro Fábio, que teve sorte, aos 13 min, quando Jô acertou a trave em belo chute de fora da área. O Cruzeiro, no entanto, estava bem posicionado em campo e determinado a buscar o resultado. À medida que o tempo ia passando, a partida ficava mais nervosa, com discussões entre os jogadores, jogadas mais ríspidas dos dois lados e reclamações contra a arbitragem.
Os dois técnicos mexeram em seus times tentando conseguir os resultados necessários. Marcelo Oliveira tirou Diego Souza e Borges para as entradas de Ricardo Goulart e Anselmo Ramon, enquanto Cuca alterou a dupla de ataque, saindo Bernard e Jô, que foram substituídos por Luan e Alecsandro. Os dois titulares atleticanos demonstraram queda de rendimento físico no segundo tempo. Como um gol para qualquer lado poderia decidir o título, cautela e tensão faziam parte dos ingredientes de um clássico emocionante e aberto até o final.
A exemplo dos gols do Cruzeiro, no primeiro tempo, o Atlético-MG chegou aseu gol, em cobrança de pênalti. Aos 32 min, Egídio deu passe errado, Luan aproveitou, avançou e sofreu pênalti cometido pelo próprio lateral esquerdo. Na cobrança, Ronaldinho Gaúcho bateu e marcou para o Atlético, fazendo o seu quarto gol no Campeonato Mineiro. No final do jogo, Luan fez falta dura em Dagoberto, foi expulso direto por Vuaden. Como o atleticano demorava a sair, houve um desentendimento generalizado entre jogadores das duas equipes.
Contornado o problema, Leandro Vuaden deu pouco tempo de acréscimo e acabou o jogo. Os jogadores atleticanos, com os poucos mas entusiasmados torcedores, iniciaram a celebração do título mineiro. Ronaldinho Gaúcho, líder da equipe, foi o mais festejado e também um dos mais animados, sem camisa e com uma bandeira do Atlético, enrolada no corpo, ele conduziu os demais companheiros em espécie de trenzinho. 

fonte: UOL


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